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Salvador sedia 6ª Conferência Estadual Segurança Alimentar e Nutricional

Foto: Divulgação

O estado da Bahia realiza entre os dias 17 e 19 de outubro a 6ª Conferência Estadual de Segurança Alimentar e Nutricional, em Salvador. A mobilização acontece no Gran Hotel Stella Maris, com abertura programada para terça-feira (17), às 17h, e presença de autoridades e representantes da sociedade civil.

Com tema “Superação da fome e construção da soberania alimentar, com direitos e participação social”, a conferência tem como objetivo principal fortalecer a implementação da política estadual de segurança alimentar e nutricional.

A mobilização é coordenada pelo Conselho de Segurança Alimentar e Nutricional da Bahia (Consea-BA), em parceria com a Secretaria de Assistência e Desenvolvimento Social (Seades-BA) e Grupo Governamental de Segurança Alimentar e Nutricional (GGSAN).

A previsão é reunir cerca de 800 participantes, entre delegados da sociedade civil e governamentais eleitos nas conferências territoriais, bem como delegados estaduais natos, conselheiros do Consea-BA e convidados.

Na programação que também celebra os 20 anos do Consea-BA, estão previstos debates como balanço e perspectiva da Segurança Alimentar e Nutricional no Brasil (SAN) e na Bahia, situação da Política e do Plano Estadual de SAN e os processos de combate à fome. Ainda constam entre as atividades discussões sobre os principais problemas estruturantes que impedem a SAN e quais os caminhos de superação.

Ao final dos debates serão eleitos delegados e delegadas para a 6ª Conferência Nacional de Segurança Alimentar e Nutricional que acontecerá no período de 11 a 14 de dezembro de 2023, em Brasília (DF).

Na Bahia, segundo dados da Rede Brasileira de Pesquisa em Soberania e Segurança Alimentar e Nutricional (Rede PENSSAN), coletados em 2022, a fome atingiu 1,9 milhão de pessoas, o que representa 12,9% da população do estado. Mais da metade da população (62,6%) apresenta algum nível de insegurança alimentar, o que significa que 6 em cada 10 domicílios baianos estão preocupados quanto ao acesso a alimentos em um futuro próximo.

Fonte: Ascom/Seades