No mundo do esporte, as mulheres têm desafiado estereótipos e conquistado seu espaço de destaque, tanto nas competições quanto nos ganhos financeiros. Mais do que os títulos e as cifras milionárias, elas se tornaram exemplo e inspiração para as gerações futuras, mostrando que é possível desempenhar com excelência e romper barreiras de desigualdade.
Segundo a Forbes, conceituada revista norte-americana de negócios e economia, atualmente o tênis é a modalidade mais lucrativa para o gênero feminino. Em 2022, das dez atletas mais bem pagas, sete eram tenistas. Um dos melhores pagadores entre os homens, o futebol quase fica fora do top 20, enquanto outros esportes como o poker, esqui e ginástica artística também ganham destaque positivo.
No Brasil, o cenário vem mudando bastante nos últimos anos, com maior apelo e apoio ao esporte feminino, seja pelas transmissões televisivas, programas governamentais ou outras iniciativas. De certa forma, isso movimenta o mercado, atraindo mais patrocinadores e consequentemente gerando melhores ganhos para as atletas.
Naomi Osaka – Tênis
Esporte que melhor paga as mulheres no mundo, o tênis emplacou sete nomes no top 10 no último ano, sendo que boa parte desses valores não condiz apenas a premiações em torneios, mas também são provenientes, principalmente, de acordos comerciais. Compõem esse grupo estrelas como Naomi Osaka, Serena Williams, Emma Raducanu, Iga Swiatek, Venus Williams, Coco Gauff e Jessica Pegula.
Atleta que mais faturou em 2022, Osaka teve uma temporada muito abaixo das expectativas dentro de quadra, prejudicada por uma série de lesões ao longo do ano. Mesmo assim, seu portfólio de patrocinadores segue em alta, gerando grandes ganhos para a japonesa. Ela também deu início a três novos empreendimentos e passou a investir em uma equipe de pickleball, ampliando ainda mais seus negócios.
Vanessa Selbst – Poker
No mundo dos jogos de cartas as mulheres também vêm ganhando seu espaço. Dentre eventos físicos e torneios online, muitas jogadoras se destacam por suas habilidades no poker e acumulam uma fortuna em premiações. A principal delas é a norte-americana Vanessa Selbst, que já recebeu mais de oito dígitos por suas conquistas ao longo de mais de uma década de uma vitoriosa carreira.
Única mulher a alcançar a liderança do ranking mundial da modalidade, Selbst possui três braceletes do World Series of Poker, a Copa do Mundo de Poker, e se tornou a grande referência feminina nas mesas de feltro verde. Aos 38 anos de idade, ela é formada em Direito e em Ciências Políticas e se dedica hoje ao mercado financeiro e a diferentes causas sociais.
Eileen Gu – Esqui
De volta à lista da Forbes, a atleta mais bem paga do mundo em 2022 fora do tênis vem do esqui live. Com apenas 19 anos de idade, a chinesa Eileen Gu foi a terceira mulher que mais faturou na temporada passada, sendo que a maior parte esmagadora dos seus ganhos veio de fora das pistas de neve, através de uma extensa lista de patrocinadores e de seu trabalho como modelo.
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Embora represente a China, onde sua mãe nasceu, no circuito internacional, Gu é natural de São Francisco, nos Estados Unidos, onde inclusive estuda Física Quântica na Universidade de Stanford. Dentre seus principais resultados esportivos, conquistou duas medalhas de ouro e uma de prata nos Jogos Olímpicos de Inverno em Pequim-2022.
Simone Biles – Ginástica artística
Sete vezes medalhista olímpica e considerada por muitos especialistas uma das maiores ginastas de todos os tempos, a norte-americana Simone Biles é também um fenômeno de faturamento. O mais curioso é que praticamente todo o seu ganho financeiro no último ano veio de fora do esporte.
Além de toda a sua carteira de patrocínios, Biles também se tornou acionista de uma empresa de segurança cibernética no ano passado. Com isso tudo, ela figura na oitava posição das mulheres mais bem pagas do esporte mundial, aparecendo pela primeira vez no top 10.
Alex Morgan e Megan Rapinoe – Futebol
Longe de ser o esporte mais rentável para as mulheres no mundo, o futebol ainda assim possui suas estrelas e tem duas das atletas mais bem remuneradas na atualidade. As norte-americanas Alex Morgan e Megan Rapinoe são os grandes nomes da modalidade hoje e encabeçam essa lista.
Enquanto Morgan vem aplicando parte de suas finanças em investimentos diversos em empresas de dentro e fora do esporte, a craque Rapinoe possui uma carteira ainda mais diversificada de negócios: é diretora de Igualdade em uma empresa de software de conformidade, lançou uma produtora de conteúdos para promoção da diversidade ao lado de sua noiva, Sue Bird, e investe na marca de nutrição criada pela tenista Venus Williams.
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